segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Mensagem pra encerrar o ano... (ou não ainda)

Escrevi isso no natal de 2006... mas acho que foi uma das coisas mais sinceras que escrevi, daí a vontade de ler de novo... Beijos a todos e uma boa entrada no ano novo...


Em primeiro Lugar (pra não deixar de ser eu mesma), um pedido de desculpas. Desculpas por não ter lembrado dos aniversários, por não ter dado notícias, por ter deixado minha vida pessoal de lado, por parecer fria e distante de um dos meus tesouros mais preciosos... a amizade de cada um de vocês que lê estas linhas.
Em segundo lugar, uma promessa. Promessa de vê-los mais vezes, de falar-nos com mais frequência, de não desanimar, não deixar a peteca cair nem sob tortura. Promessa de rir risos longos, de apostar todas as fichas em situações de alto risco, de acreditar na dúvida e no que se julga impossível.
Em terceiro lugar, um desejo. Desejo que todos vocês iniciem (e permaneçam) 2007 com muita alegria, saúde (foi nesse ano que acabou que eu descobri como ela é inprescindível) e muito sucesso e dinheiro no bolso. Desejo que seus sonhos se realizem. Desejo que colham os bons frutos plantados no passado. Desejo que o mundo tenha menos violência, que tenha mais consciência, que tenha mais paz.
É por isso que nesse fim de ano, quando todo mundo escreve cartas, cartões e listas; eu escrevo estas palavras, que transparecem quem eu sou, o que penso e o que almejo.
Enfim, escrevo pra dizer o velho clichê... FELIZ ANO NOVO.
A todos, o meu carinho, de sempre, intenso e renovado, como a esperança de final e início de ano...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

SKANK - Formato Mínimo - de Samuel Rosa e Rodrigo F. Leão

Começou de súbito
A festa estava mesmo ótima
Ela procurava um príncipe
Ele procurava a próxima

Ele reparou nos óculos
Ela reparou nas vírgulas
Ele ofereceu-lhe um ácido
E ela achou aquilo o máximo

Os lábios se tocaram ásperos
Em beijos de tirar o fôlego
Tímidos, transaram trôpegos
E ávidos gozaram rápido

Ele procurava álibis
Ela flutuava lépida
Ele sucumbia ao pânico
E ela descansava lívida

O medo redigiu-se ínfimo
E ele percebeu a dádiva
Declarou-se dela o súdito
Desenhou-se a história trágica

Ele enfim dormiu apático
Na noite segredosa e cálida
Ela despertou-se tímida
Feita do desejo a vítima

Fugiu dali tão rápido
Caminhando passos tétricos
Amor em sua mente épico
Transformado em jogo cínico

Para ele uma transa típica
O amor em seu formato mínimo
O corpo se expressando clínico
Da triste solidão a rubrica

...essa música mexeu comigo devido a sua exata realidade expressa,
romances de uma noite apenas...
...talvez alguns não compartilhem da minha opinião mas acho que é assim mesmo...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

?

Guardo em meu peito esta inquietude solitária dos dias de hoje, só nesse momento é que ouço a voz do coração... Ele questiona e por isso se faz vivo, num eterno vai-e-vem de perguntas e respostas. Não sei ainda como responder a ele, não sei ainda como me perguntar. Mas fico contente por trazer junto a mim tamanha interrogação. Quem sabe, num desses tropeços, não ache as respostas mais simples e as mais complicadas, deixo pra mais tarde... ou quem sabe... agora não é uma boa hora?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sorry...

Retificando: eu continuo acreditando na minha panaquice de acreditar em amor platônico, isso sim! How stupid my dear foolish heart is, how stupid...

E pra dizer que não falei de flores...

Dia do arquiteto: feliz daquele que faz do nada o objeto criado e dá a forma ao sonho de outrém.

Confissões...

Sad thing to say: eu continuo acreditando em amor romântico.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Poemas no ônibus

De um tempo longínquo (ou nem tanto assim), quando subia no T5 nas manhãs frias, a caminho do Moinhos de Vento e sem muito ter o que fazer (quando não te encontrava, né Rodrigo?), o olhar pousava sobre aqueles escritos... Uns muito sem sentido, outros que guardei, nem sei bem porquê mas enfim... (esse é do tempo do T5):

COMBINADO - Kátia Cornelius

Então tá combinado
eu sou sua garota
você, meu namorado.

Então tá combinado
somos só hoje
sem futuro nem passado.

Então tá combinado
ficamos juntos
mesmo que dê tudo errado.

Então tá combinado
temos agora.
Eu vou embora
e só você fica arrasado.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A razão e a paixão

"...ontem o amor era como um jogo fácil de brincar..." Yesterday
"... você me deixou esperando aqui há muito tempo atrás... a longa e sinuosa estrada jamais desaparecerá..." The Long and Winding Road
"... mas o idiota na montanha, vê o sol se pôr e os olhos de sua cabeça vêem o mundo girar..." The Fool on the Hill
"... todas as pessoas solitárias de onde todas elas vêm? ... de onde todas elas pertencem?" Eleanor Rigby
"... não há nada que você possa fazer que não possa ser feito mas você pode aprender como jogar o jogo... é fácil!" All You Need is Love
"... ajude-me, se você puder... você não vai, por favor, ajudar-me?" Help!
"... porque o amor é velho, o amor é novo, o amor é tudo, o amor é você" Because
"... aqui, lá e em todo lugar..." Here, There and Everywhere
"... eu amo, eu preciso, eu quero... são as palavras que ficam muito bem juntas..." Michelle
"... há algum lugar em seu sorriso..." Something
"... a vida continua como continua a vida..." Ob-la-di Ob-la-da
"... o amor que você recebe é igual ao que você faz..." Carry That Weight
"... há ainda uma luz que brilha até a manhã, deixa estar..." Let It Be
"... você siz sim, eu digo não, você diz pare e eu digo vá!" Hello, Goodbye

Orquestra de Madeiras da Orquestra Municipal de Sopros de Caxias do Sul e
Coral Municipal de Caxias do Sul, no espetáculo:
"Beatles: a razão e a paixão"
dia 30 de novembro de 2008 - às 20h30 - no Teatro Municipal Pedro Parenti




... e eu, que choro em comercial de margarina, imagina...

domingo, 30 de novembro de 2008

Entre o sonho e a realidade

Tomar conta dos seus próprios pensamentos. Nada poderia ser mais ridículo... Cuidar dos pensamentos pra não pensar naquele ser. Oh! Mundo cruel!
Pensava que seria mais fácil livrar-se desse sentimento, porém não. A cada dia que passava, alguma coisa dentro de si, corroía como ácido e doía. Mas como era uma dor suportável, sabia que ia ficar bem.
Os dias passavam e dividiam-se entre amaldiçoar-se ou nutrir esses pensamentos.
Viver não pode ser assim, pensava.
Não podia continuar imaginando que alguma força anormal do destino fosse fazer aquele ser aproximar-se da sua pessoa.
Então, decidira tomar conta dos seus próprios pensamentos pra valer.
A partir desse momento, até na hora de dormir, continuaria de vigia.
E desde então, o descanso não é pleno e o sono não tem mais o mesmo sabor.
Mas uma coisa é certa: nunca mais seus pensamentos ousaram fantasiar aquele príncipe encantado.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Gato e rato

O mundo não é tão grande que eu nunca te encontre e que tu sempre te escondas.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Copiado do orkut de uma estranha: “Silvia living london”

“A te che sei l’unica al mondo
L’unica ragione per arrivare fino in fondo
Ad ogni mio respiro
Quando ti guardo
Dopo un giorno pieno di parole
Senza che tu mi dica niente
Tutto si fa chiaro
A te che mi hai trovato
All’ angolo coi pugni chiusi
Con le mie spalle contro il muro
Pronto a difendermi
Con gli occhi bassi
Stavo in fila
Con i disillusi
Tu mi hai raccolto come un gatto
E mi hai portato con te
A te io canto una canzone
Perché non ho altro
Niente di meglio da offrirti
Di tutto quello che ho
Prendi il mio tempo
E la magia
Che con un solo salto
Ci fa volare dentro all’aria
Come bollicine
A te che sei
Semplicemente sei
Sostanza dei giorni miei
Sostanza dei giorni miei
A te che sei il mio grande amore
Ed il mio amore grande
A te che hai preso la mia vita
E ne hai fatto molto di più
A te che hai dato senso al tempo
Senza misurarlo
A te che sei il mio amore grande
Ed il mio grande amore
A te che io
Ti ho visto piangere nella mia mano
Fragile che potevo ucciderti
Stringendoti un po’
E poi ti ho visto
Con la forza di un aeroplano
Prendere in mano la tua vita
E trascinarla in salvo
A te che mi hai insegnato i sogni
E l’arte dell’avventura
A te che credi nel coraggio
E anche nella paura
A te che sei la miglior cosa
Che mi sia successa
A te che cambi tutti i giorni
E resti sempre la stessa
A te che sei
Semplicemente sei
Sostanza dei giorni miei
Sostanza dei sogni miei
A te che sei
Essenzialmente sei
Sostanza dei sogni miei
Sostanza dei giorni miei
A te che non ti piaci mai
E sei una meraviglia
Le forze della natura si concentrano in te
Che sei una roccia sei una pianta sei un uragano
Sei l’orizzonte che mi accoglie quando mi allontano
A te che sei l’unica amica
Che io posso avere
L’unico amore che vorrei
Se io non ti avessi con me
a te che hai reso la mia vita bella da morire, che riesci a render la fatica un' immenso piacere,
a te che sei il mio grande amore ed il mio amore grande,
a te che hai preso la mia vita e ne hai fatto molto di più,
a te che hai dato senso al tempo senza misurarlo,
a te che sei il mio amore grande ed il mio grande amore,
a te che sei, semplicemente sei, sostanza dei giorni miei, sostanza dei sogni miei...
e a te che sei, semplicemente sei, compagna dei giorni miei...sostanza dei sogni miei...

A te – Jovanotti”

Carpinejar

"Querida,
Meus sapatos sujos conversaram comigo.
Antes de sair para vê-la, botei o par no meu colo e passei um minucioso pano em suas bordas, lustrei e escovei a lâmina preta de couro. Quando soprei os cadarços, recuperei um pouco da véspera das reuniões dançantes da adolescência. Alegre véspera em que me enamorava desde casa. Colocava uma fita-cassete e, de banho tomado, inspecionava minhas roupas dormindo na cama (as roupas eram irmãos menores que tinha a obrigação de acordar).
Talvez devesse usar mais sapato.
No amor, fiquei sempre entre o adiamento (evitar o encontro) e a antecipação (não pensar em outra coisa). Eu sofro mais na antecipação, mas o adiamento é mais triste.
O que me põe a sofrer, portanto, não é triste. Sofro seu preenchimento ou sua carência ou os dois juntos: uma ausência transbordada de mim.
Exercito a falta de domínio. Aliás, não sei por quem vai se apaixonar se estou me despersonalizando cada vez mais, perigosamente perto da extinção dos meus gostos e do meu estilo.
Engano pensar que o que mais dói é o que nos incomoda. O que mais dói é o que desejamos. O desejo é uma dor sem pouso. Não arrebenta na pele para repetirmos seu trajeto.
Quando amamos não somos suficientes como no dia anterior. Somos terrivelmente dependentes, confusos, mudamos os nossos horários para uma fresta, não queremos nos ocupar para permanecermos livres em caso de uma surpresa. Mexemos o braço de um corpo que já não é nosso. Atendemos ao telefone em reunião, despertamos o interesse pelos ralos e bordas e paredes manchadas.
Somos aquilo que vivíamos criticando em nossos amigos: a espera resignada por alguém. A submissão.
Só posso concluir que o amante não é tapete da sala, é capacho. Estamos mais na porta do que dentro de alguma palavra.
No amor, todos são donas-de-casa. Donas-de-casa limpando a sala, recolhendo os farelos e encerando as janelas pela transparência. Donas-de-casa disponíveis a preparar a comida, arrumar a cama, atender caprichos insanos. Vou hoje preparar biscoitos, eu que nunca ligo o fogão e não gosto deles. Para somente manter a mão funcionando e untar lentamente a fôrma. E esperar algo que não seja você. Ou esperar você de outro modo, quando finjo não esperar.
Amar é a mais grave ausência de democracia. Amar é exploração. Amar é trabalho-escravo. Não recomendo a ninguém, tampouco condeno.
Não me importo de ranger os cotovelos na mesa e de reparar os cantos com obstinação, como se fosse surgir por milagre na esquina de meu quarto. Não inspiro pena, estou agonizando com toda a saúde.
Mas o que me faria realmente sofrer é a falta de sofrimento do adiamento. Prefiro sofrer agora o que nem entendo do que entender meu sofrimento. É melhor, muito melhor.
Dependo de seu retorno para acreditar que a primeira vez - de tão perfeita - não foi minha invenção.
Beijo
F. ”

SOU UMA DONA-DE-CASA NO AMOR -
Fabrício Carpinejar - www.fabriciocarpinejar.blogger.com.br

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Pensamento do dia

"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"

Fernando Pessoa


Bem a calhar, não acham?

Amigos

Questionável este título, até porque eu procuro ser uma boa exemplar desta espécie. Eu sempre ligo no Natal, não esqueço aniversários, costumo ligar periódicamente ou até escrever emails perguntando por notícias.
É que hoje, realmente senti falta deles, dos que com o tempo me afastei e não vi mais, e também por justamente ser desleixada e não manter o contato com aqueles de "de vez em quando".
Isso aconteceu porque estou a renovar a minha agenda de telefones e nela encontro nomes daqueles que via tão seguidamente e hoje, já nem sei mais como estão.
Penso como poderia remediar esta falta de contato mas, talvez não cause efeito algum...
Sinto saudades dos momentos da faculdade, dos locais onde trabalhei, das festas que fui e me diverti... Em cada um destes lugares, conheci pessoas únicas que, bem ou mal, fizeram parte da minha história.
Incrível essa minha curiosidade em saber de cada um... talvez isso faça parte inerente de mim, eterna curiosa do mundo real...
Hoje, portanto, rendo graças àqueles que por um dia, um trabalho ou um semestre participaram da minha vida. Vocês são aqueles que contribuíram para que eu chegasse até aqui, desse jeito.
E àqueles que fazem parte daquele seleto grupo que se contam nos dedos da mão, não se esqueçam: Deus não me deu irmãos, mas me deu os amigos, para que com eles eu pudesse ver mais além, com as lentes ajustadas (como dizia uma delas), para só então perceber que a vida é uma eterna celebração de cada momento do dia após dia.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Paixão - Kleiton e Kledir

Amo tua voz e tua cor
E teu jeito de fazer amor
Revirando os olhos e o tapete
Suspirando em falsete
Coisas que eu nem sei contar...

Ser feliz é tudo que se quer
Ah! Esse maldito fecheclair
De repente
A gente rasga a roupa
E uma febre muito louca
Faz o corpo arrepiar...

Depois do terceiro
Ou quarto copo
Tudo que vier eu topo
Tudo que vier, vem bem
Quando bebo perco o juízo
Não me responsabilizo
Nem por mim
Nem por ninguém...

Não quero ficar na tua vida
Como uma paixão mal resolvida
Dessas que a gente tem ciúme
E se encharca de perfume
Faz que tenta se matar...

Vou ficar até o fim do dia
Decorando tua geografia
E essa aventura
Em carne e osso
Deixa marcas no pescoço
Faz a gente levitar...

Tens um não sei que
De paraíso
E o corpo mais preciso
Que o mais lindo dos mortais
Tens uma beleza infinita
E a boca mais bonita
Que a minha já tocou...





... pra alguém que não habita neste continente

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

maldita dor

Maldita essa dor que dói na boca do estômago
maldita esta que é culpa da dúvida, da angústia
maldita aquela que dilareça o peito

maldita porque não tem razão de ser, de existir

maldita seja porque a sua dona é completamente burra
é sem noção
é totalmente sem sentido

maldita...

mas dói...

porque??????????

porque eu me penitencio e me cobro e me estresso e me boicoto e faço isso comigo mesma???????

por que? por que? por que?
por que tantas dúvidas, tanto desepero, tanta angústia?
por que não resolver mais simples, indolor, sem remorso?

por que?

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Hei! Psiu!

É, você!
Você que tá me olhando com cara de paspalho!
Sim, você mesmo que chega e invade a privacidade dos meus sonhos com banca de quem veio pra ficar.
Você que toma o que não é seu, faz o que bem quer e que decide que se vai, sem remorsos.
Você que entra sem cerimônias no meu eu, faz a maior bagunça e acha que tá tudo bem.
Você que achou que tudo ia ficar por isso mesmo, sem seqüelas, sem remanescências, sem resquícios.
Sem cheiro, sem pele, sem química.
Sem toque, sem saliva, sem gosto.
Sem fluídos, sem corpo, sem sexo.
Entra, sai, entra de novo, fica, vai, sai ligeiro, penetra, rasga, foge...

Ah! Se faz tudo isso com um olhar, imagina com o resto...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Vidente

Eu queria ter uma bola de cristal e adivinhar o futuro... "Eu vou casar? Ter filhos? Ficar solteira pro resto da vida? Ser uma velhinha arretada?"
Queria ser cigana e ver o que vai acontecer com as minhas amigas... Futuro profissional, escritório de sucesso???? Marido, filhos, cruzeiro pelo mundo??? Saúde, sorte, felicidade???
E a minha família??? Quanto tempo mais até o derradeiro adeus???
Realejo, tarô, borra do café??? Qual o método mais eficiente???
Quantas perguntas sem respostas, interrogações sem sentido, qual o limite pra tanto questinamento?
Os astros já traçaram meu destino ou eu vou ter que fazer o serviço sujo???

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Saudades

Já ando com saudades destas linhas virtuais e saudosa da minha verve poética que há tempos não se pronuncia mais...
Penso que seja caso de polícia procurar por esta estigmada figura que não vejo mais no espelho da minha imaginação...
Seria fácil contar histórias e imaginar tramas para descrever nestas linhas paixão, romance, lúxuria, intrigas, suspense, aventuras, relações e relacionamentos...
Escrever não é meu melhor pretexto, mas é a minha maneira de fazer parte de um mundo de mentirinha em que a imaginação comanda...
O devaneio é a forma mais certa de prazer no momento.
Quem sabe, eu ainda me tropece por aí comigo e voltemos nós duas a despejar pensamentos dissonantes por aí...

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Como dizia o Verissimo: "Poesia?!? a uma hora dessas?!?"

E se um dia eu for folha...

que o vento me sopre pra bem longe daqui...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Conselhos da velhice precoce

Ame. Muito. Loucamente.
Apaixone-se. Várias vezes ao dia.
Coma.
Beba.
Cante.
Dance.
Ria.
Sorria.
Revele-se. Aos poucos.
Esconda. O suficiente. Pra não levantar suspeitas.
Vire-se.
Quebre. Tudo. A cara.
Morda.
Lamba.
Vista.
Dispa.
Cubra.
Aceite.
Negue.
Renegue.
Invista.
Resista.
Machuque.
Desculpe.
Reconquiste.
Derrote.
Ganhe.
Salve. A si. A outro.
Reserve.
Chore.
Desespere-se.
Perca. A razão. O medo.
Encontre. A paz. Um grande amor.
Vá. Fundo. Além. Pra qualquer lugar.
Ouse.
Recolha.
Invente.
Projete.
Construa.
Destrua.
Remonte.
Leia.
Veja.
Ouça.
Cheire.
Sinta.



Viva!
Eu. Tu. O rabo do tatu!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Ao meu caro professor...

Caríssimo Prof. João:
Como vais? Espero que estejas bem, porque eu acho que estou. Finalmente, estou em Caxias, como tu vivias me perguntando. Agora, da próxima vez que me perguntares, a resposta será afirmativa.
Voltei pra minha cidade natal e percebo que esta não é mais a mesma que deixei. O desenvolvimento urbano e o crescimento sem controle se instalaram e percebo que não irão embora tão cedo. Minhas observações sobre o cotidiano deste projeto de metrópole continuam as mesmas e confesso que há muito mais o que ponderar...
Seus bairros não demonstram a preocupação do cuidado em crescer e se esparramam pelas vias. Os pobres coitados se multiplicam e imploram por políticas públicas de saúde e educação, afinal não sabem o que é saneamento básico.
O centro verticaliza-se espantosamente e a construção civil espalha-se em cada quarteirão...
Observo diferenças e semelhanças desta pequena com a megametróple que é São Paulo. Caxias cresce e eu me aborreço em ver que não é mais a mesma...
Quisera eu ter as mesmas ilusões para voltar a apresentar idéias para aquele trabalho de academia que eu tanto sonhei...
Saudades do meu olhar poético sobre a cidade...
Espero ansiosamente por ainda querer redescobrir os questionamentos sobre a cidade que me viu crescer.
Quem sabe um dia, volte a ser tua pretendente a mestranda.
Por hoje, fico aqui.
Com carinho, da sua eterna aluna.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

De repente, o choro...

Do nada, sem motivo nenhum aparente, as lágrimas brotaram nos meus olhos e descontroladamente, comecei a chorar...
Sim, talvez eu saiba o motivo destas lágrimas, mas não queira admitir...
É horrível demonstrar fraqueza perante os seres humanos, mesmo os que te são mais queridos...
Como eu disse no post anterior, talvez seja essa minha inércia camuflada, talvez a frustação do dia-a-dia, talvez a falta do amor, do calor, do olhar... Talvez a falta de compreensão minha, dos outros, do mundo... Talvez não seja nada disso, talvez seja tudo isso e mais um pouco...
Pobre diabo eu sou, que me revelo nestas linhas virtuais que pouquíssimos lêem... Desvelo uma transparência que poucos conhecem, afinal tenho que ser forte para encobrir a imperfeição deste ser humano parco...
Cansei, cansei... quero fugir... Não! Quero parar de fugir e encarar o ser humano que sei que é melhor do que esta casca externa aparenta...
Hoje, a primavera foi embora de mim e amanhã, se o sol brilhar, quiçá eu volte a ser primavera...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Conscientização

Talvez tenha tomado consciência de certas coisas que deveriam já estar em minha cabeça, mas é bem difícil percebê-las e assumir as mudanças... Quando é que eu vou achar que cresci o suficiente para tomar consciência de mim mesma? Tô cansada disso mas não faço nada para realmente mexer nesses dogmas inventados por mim mesma... Sei lá... Tô cansada, de verdade... Vou dormir...

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Para refletir...


...mas então morremos, e morremos sós. Não faz diferença alguma se somos ricos ou pobres, conhecidos ou desconhecidos. A morte é a grande niveladora. No cemitério todos os cadáveres são iguais.
Nossos relacionamentos uns com os outros são como o encontro casual de dois estranhos num estacionamento. Um olha para o outro e sorri. Isto é tudo o que se passa entre eles. Vão embora e nunca mais tornam a se ver. É isso que é a vida - apenas um momento, um encontro, um passar, e então ela se vai.
Se você compreende tudo isso, não há tempo para brigas. Não há tempo para discussões. Não há tempo para machucarmos uns aos outros... não há tempo para qualquer coisa que seja menos do que verdadeiramente apreciarmos a breve interação que temos uns com os outros...
Se você for capaz de se colocar no lugar do outro, você vai se dar conta de como é destrutivo ferir ou matar um outro ser, mesmo um inseto. A vida é a vida, e todos os seres querem viver. Se você olhar os outros por esta perspectiva, você fechará a porta para o próprio sofrimento...



Chagdud Rimpoche

S. Ema. Chagdud Tulku Rinpoche

Este grande mestre de meditação, um dos últimos mestres a receber treinamento completo ainda no tibete antes da invasão, a mais expressiva voz dos cantos tradicionais tibetanos – um professor precioso entre os professores preciosos – esteve conosco no Brasil por oito anos, mais especificamente em Três Coroas/RS, onde construiu o único templo tradicional tibetano da América Latina, vindo a falecer ali, em 2002.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

E ainda é inverno...



Observo os ipês amarelos da Marechal Floriano com a Antônio Prado e fica na boca, o gosto da primavera... Cores, flores, amores...
É época de apaixonar-se... nem que seja por si mesmo...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Desisto... Não nasci pras grandes idéias... Pros grandes escritos... Pras frases feitas...
Hoje, é só... Tô quase desistindo desse negócio de blog...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Pra mágoa passar...

Drão!
O amor da gente
É como um grão
Uma semente de ilusão
Tem que morrer prá germinar
Plantar nalgum lugar
Ressuscitar no chão
Nossa semeadura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminhadura
Dura caminhada
Pela noite escura...
Drão!
Não pense na separação
Não despedace o coração
O verdadeiro amor é vão
Estende-se infinito
Imenso monolito
Nossa arquitetura
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Nossa caminhadura
Cama de tatame
Pela vida afora
Drão!
Os meninos são todos sãos
Os pecados são todos meus
Deus sabe, Deus sabe
A minha confissão
Não há, não há
O que perdoar
Por isso mesmo é que
Há de haver, há de haver
Mais compaixão
Quem poderá fazer
Aquele amor morrer
Se o amor é como um grão
Morre, nasce trigo
Vive, morre pão
Drão...
(DRÃO - Gilberto Gil)

sábado, 13 de setembro de 2008

mais uma das minhas dores de cotovelo...

Mais uma vez encontro em mim o cheiro que há em teus lençóis...Ilusão pois sei que não existe algo entre nós.. Eu não sei se teus ouvidos estão prontos pra me ouvir...Pois não te vejo mais, não sei mais como você é.... Quis dizer pra você que nada vai fazer voltar o tempo que eu perdi tentando te falar que eu não consigo respirar...

quero deixar registrado que tirei isso do blog:http://lapetitebavard.blogspot.com/

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Carpinejar

Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez é pouca perto de um olhar insistente. Medo de não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve.
Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que a criou para aquecer suas mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar.
Você tem medo de se apaixonar e não prever o que poderá sumir, o que poderá desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que ele seja um poeta, medo de que ele seja amoroso, medo de que ele seja um pilantra, incerta do que realmente quer - talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue.
Você tem medo de ofercer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio; afinal, você e o tédio, enfim, se entediam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartí-lo com mais ninguém, nem com o passado dele. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que as suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar, mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele acorde ao ouvir sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada, e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender a atenção dele. Medo da independência dele, da sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar às aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha.
Você tem medo de já estar apaixonada.
(CARPINEJAR, Fabrício; O amor esquece de começar, p. 30-32, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006)

Wishing you'll never read this

Caríssimo
Fortes são os meus sentimentos com relação a sua pessoa.
Não sei dizer se são amor ou simplesmente atração ou puramente paixonite.
O que sei é que agora que eu decidi te esquecer é difícil te olhar e ter que ignorar tua presença morena.
Queria que fosse fácil e indolor, mas não vai ser.
Te olho e percebo a burrice que fiz em não lutar por ti, em decidir não enfrentar a batalha de te conquistar.
Frustei-me por ser tão incapaz e por me sentir tão não merecedora dos teus olhares.
Burra!
Pobre diabo, eu sou!
Me perdoa por não ter te feito merecer, me perdoa por te querer assim tanto e não querer me matar pra te ter, me perdoa, enfim.
Quiçá, um dia, eu seja do jeito certo, do jeito que se deve ser. Pena que, talvez, seja tarde demais.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Ulisses e as tentações

I thought I had a brave heart, just like in that movie, but I saw that I'm only human, flesh and bones. And because of this peculiar detail, I have to resist. Just like that man in the picture, like Ulisses... I have to keep my head up high, and keep moving on up... I'm strong... I don't want to give up... Not this time...


Resista, Carina... Vá em frente... Muitas são as provações...
Mas por isso mesmo, é que a vida vale a pena...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Frio

Na batalha de todo o dia, percebo que não batalho pelo que me faz feliz e me sinto revoltada e triste e cansada de ser essa pessoa amarrada por essas cordas de marionete invisíveis. Hoje me entristeci por ter maquinado mil planos, mil frases, mil coisas pra te dizer naquele exato momento e, de repente, eu mais uma vez, amarrada aos meus sentimentos de culpa e medo e receio, não movimentei os lábios para falar umas simples palavras que poderiam ter feito toda a diferença. What a difference a day, a word, a movement makes. Sinto um cansaço próprio daqueles que não sentem vontade de viver e me sinto propriamente como o dia lá fora: frio, chuvoso e cinza. Procuro o colorido e desabafo em linhas virtuais que tu nunca vais ler. Mais uma vez, tomo a decisão de te esquecer e acho que na próxima segunda feira, quebro ela de novo. Seja o que Deus quiser, ou eu me arrebento de novo ou te tiro da minha cabeça, pois nem sei se ainda sinto meu coração.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

It beats

E aquele coração que um dia bateu por ti, hoje só bate porque é a sua vocação.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

(Des)apontamentos

Me desaponta a falta de criatividade do ser humano. Nos amarramos a uma rotina sem sentido e nos queixamos do tempo, senhor implacável, a passar.
Se fôssemos, um bocadinho que seja, mais criativos, o mundo seria bem mais agradável.
Sairíamos pra passear em dia de chuva com guarda-chuvas coloridos.
Vestiríamos camisas listradas e calças xadrezes sem medo de errar a combinação.
Beijaríamos a quem achássemos bonitos, interessantes e cheirosos.
Falaríamos o que sentimos sem medo da decepção.
Encarar a vida com criatividade é usar meia cor-de-rosa com sapato verde, é pedir café com leite e sal pra adoçar, é comer brigadeiro em dia de enterro pra celebrar a vida de que se foi, é fazer festa no trabalho...
... Ploft!
Lá se vai mais um devaneio! E esse era perigoso!
Olha lá... mais umas loucurinhas a voar na imensidão do céu!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

H2O + C55H72O5N4Mg = água e clorofila

Lá fora está chovendo, ouço os pingos caindo sobre a grama e fantasio mil coisas sobre essa cena de milênios.
Essa água que recai, agora, sobre o gramado, já foi rio, já foi mar, já foi poço.
Essa grama que recebe a chuva, já foi seca, já foi verde.
É frio... mas não sinto o frio, só o seu reflexo. Pés gelados, arrepios, calor do casaco.
É noite... as pessoas, em suas casas, estão intimidadas. Como todos os dias na cidade de cima da serra, a ben"dita" pérola.
Quanto tempo mais ainda a chuva há de cair por sobre a terra?

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

wednesday

Verificar que as pessoas precisam de incentivo pra elas mesmas fazer as coisas de que precisam é, realmente, desapontante. Mesmo que eu pertença a essa (des)classificação da raça humana. Eu mesma preciso que me mandem, se não, não vou.

Triste conclusão: Mas pra quê ir, se a gente vai ter que voltar?

...


A felicidade mora ao lado... Ver os outros ao redor felizes, te deixa, senão, feliz. É contagioso, tal qual bocejo.

...

Que os sonhos se realizem, as vontades sejam feitas e os incentivos nos impulsionem mais além.

Au revoir, mon chér.

domingo, 24 de agosto de 2008

The first one!

Bom dia, boa tarde, boa noite!
Escrever não é assim uma experiência tão nova pra mim, mas creio que talvez seja bom pra poder colocar no papel (sic!) coisas que são reflexões interiores do que veja com os olhos exteriores.
Em primeiro lugar é bom me apresentar...
"Orgulhosa, irritadiça, irritante, irradiante, palhaça, menina, mulher, arquiteta, filha, psicóloga, ouvinte, falante, insegura, lutadora, vivente, vivida, ativa, reclamona, chorona, risonha, sorridente, viajante, criativa, amiga, paciente, bobona, abobada, avoada, abusada, descarada, tímida, falante, festeira, faceira..." (Já usei essa descrição em outra situação, por isso o uso das aspas - hahahahaha quanta formalidade!)
Enfim, chego a conclusão que sou uma ser humana normal com todas as falhas possíveis e os acertos mais improváveis.
Resolvi depois de algum tempo, seguir o conselho de uma boa e sábia amiga que me disse que talvez fosse bom ter um blog e aqui estou eu, escrevendo, agora em linhas virtuais...
Mas se é pra reunir impressões... aqui estão...


Hoje olhei novamente por aquela paisagem na janela do ônibus que sempre me foi tão familiar... O sol a baixar, encostando no rio que é lago, destilando seus dourados e me deixando com o gosto peculiar da melancolia que me acompanha nestes dias...
Tudo ainda parece igual, como foi durante os onze anos que se passaram, mas eu sei que é diferente. Eu estou diferente. E por isso, nada mais é igual.
Ai... que triste... mas é que chegar a conclusão que você mesma está diferente não é uma coisa fácil de se admitir.
Ainda sinto muito a falta de Porto Alegre e de tudo que deixei por lá. Muito, veio junto; outras coisas, não dá pra trazer.
Mas, justamente, por saber que eu também estou diferente, é que eu sempre retorno... pra deixar minha nova impressão, pra ver se consigo trazer mais alguma coisa na bagagem no final da tarde de domingo...
Boa noite, até amanhã. Chega de non-sense!