terça-feira, 23 de setembro de 2008

Para refletir...


...mas então morremos, e morremos sós. Não faz diferença alguma se somos ricos ou pobres, conhecidos ou desconhecidos. A morte é a grande niveladora. No cemitério todos os cadáveres são iguais.
Nossos relacionamentos uns com os outros são como o encontro casual de dois estranhos num estacionamento. Um olha para o outro e sorri. Isto é tudo o que se passa entre eles. Vão embora e nunca mais tornam a se ver. É isso que é a vida - apenas um momento, um encontro, um passar, e então ela se vai.
Se você compreende tudo isso, não há tempo para brigas. Não há tempo para discussões. Não há tempo para machucarmos uns aos outros... não há tempo para qualquer coisa que seja menos do que verdadeiramente apreciarmos a breve interação que temos uns com os outros...
Se você for capaz de se colocar no lugar do outro, você vai se dar conta de como é destrutivo ferir ou matar um outro ser, mesmo um inseto. A vida é a vida, e todos os seres querem viver. Se você olhar os outros por esta perspectiva, você fechará a porta para o próprio sofrimento...



Chagdud Rimpoche

S. Ema. Chagdud Tulku Rinpoche

Este grande mestre de meditação, um dos últimos mestres a receber treinamento completo ainda no tibete antes da invasão, a mais expressiva voz dos cantos tradicionais tibetanos – um professor precioso entre os professores preciosos – esteve conosco no Brasil por oito anos, mais especificamente em Três Coroas/RS, onde construiu o único templo tradicional tibetano da América Latina, vindo a falecer ali, em 2002.

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