tem tanta coisa que não importa
saio aqui nesta janela com a pior vistada praça rusvel da qual eu tanto reclamo e
penso: não importa
não importa de quem ou para quem
não importa se foi ou foi inventado
não importa se sou eu ou você.
importa a ardência no nariz
o aperto no peito
o gozo
o quase gozo
umas idas e vindas uns começos e uns fins
a montanha de travesseiros que conseguimos fazer na nossa cama grandona
o som bem equalizado
a vida,
meu querido,
a vida
e todo esse amor que nunca vai embora.
o amor não é jogo de azar
isso aqui não é las vegas
e jamais conseguiremos fugir de nós mesmos.
lembra?
in: http://clarahaverbuck.virgula.uol.com.br/?p=317
nota de rodapé: os amores modernos, meu bem, são sempre melhores virtualmente...
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