segunda-feira, 2 de março de 2009

Amor estranho amor

Não me desminta! Eu não quero falar de nós. Os mais amarrados possíveis. Aqueles que nos uniram e que hoje são só a lembrança do que poderia ter sido então.
Não me faça de idiota! Eu não sou brinquedo, nem boneca, nem marionete. E não quero falar o que ficou entalado todo esse tempo.
Não me faça chorar! Eu não quebrei seu gelo e fiquei a imaginar todas as situações que criamos, eu e você.
Não me deixe sozinha! Eu sonhei que te fiz feliz e no meu sonho, a Terra era azul!
Não me crucifique! Eu errei e pago por todos eles, um a um, com a ilusão de, no final, continuar a te dever alguma coisa.
Me abandone! Vá embora! Se afaste de mim! Eu choro cada lágrima com o gosto de saber exatamente como não foi cada segundo.
Me deixe! Vá pra longe! Não me procure mais! Eu assumo a culpa, os erros, a falta de carinho, o descaso!
O meu destino é ver-te ir e vir, sem nunca possuir!


PS. Isso não é inspirado em ninguém, eu juro. Bom, talvez seja... Não sei... Melhor assim.

2 comentários:

Dark Side disse...

inspiração ou não, tem algo sufocante nestas tuas ultimas palavras. Não que seja ruim, acho que é parte de ser consciente do mundo a nossa volta e de todas as dificuldades que a vida traz inerentes.

tô de volta na web =)

beijo

Cacá Ravizzon disse...

Amigo... Nunca imaginei que as minhas palavras pudessem sugerir tais sentimentos, o que eu realmente queria dizer é tenho fugido de um sentimento que não quero mais sentir. O bom disso tudo é que já tá passando... Bom te ver de volta! Beijos